sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Aborto


A questão do aborto é muito polemico, disto todo muno sabe. Dizem que a questão a ser resolvida é: quando começa a vida? Os religiosos dizem que a vida começa quando o espermatozóide fecunda o óvulo, já os cientistas dizem que a vida só começa quando o cérebro começa a se desenvolver, mas isto não passa de besteira, a verdadeira questão a ser resolvida é: MATAR ou NÃO MATAR?


Digo que esta é a questão correta porque não importa quando começa a vida, se é antes ou depois, o que importa é que um ser humano um potencial vai morrer, este fato não muda nunca. A igreja da este argumento de inicio de via após a fecundação, para que dês daquele momento aquele ser já possa ser considerado como um ser humano vivo, e por isto ele tem o direito de viver, ou seja, a igreja diz não mate. A ciência da este argumento da vida começar apenas após a formação do cérebro, porque antes disto, o feto não pode ser considerado como ser humano vivo, portanto os direitos humanos não cabem a ele, ou seja, a ciência diz que, se você quiser, pode matar. Quem está certo?


Este impasse não vai resolver nada, pois são duas grandezas inversas, dois extremos. Pare resolver esta questão melhor deve-se observar a futura mãe. Porque uma mãe abortaria sua criança? Existe uma motivação para este ato, uma gravidez indesejada, talvez por um descuido ou até por consequência de um estupro. Dependendo das circunstâncias, será que a morte vale a pena? Pois se uma mulher engravida por um descuido, não é culpa da criança se ele não usou camisinha, mas e se a mulher tivesse sido estuprada e engravidado do violentador, então a culpa não é da mãe e muito menos da criança.


Nos dois casos citados, a criança não teve culpa, mesmo assim, muitas vezes, ela paga pelos erros de seus pais, mesmo que o pai não seja um estuprador. Como esta questão é muito complexa, não cabe ao governo decidir se a morte vale a pena ou não, portanto quem deve decidir isto é a mãe, pois quem vai sofrer as consequências é ela. A liberdade de escolher nosso próprio futuro nos passa a segurança de controle da situação, mas dependendo da escolha, a liberdade pode nos levar para a alto-destruição.

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